
CrônicaEu andava pela rua, que estava muita tranqüila, assim como eu. Só senti um puxão em meu braço que para o meu desespero, era um assalto. Era um garoto de mais ou menos dezesseis anos, franzino e de cor clara. Segurei-o pelo braço, com muita facilidade. Na minha outra mão, eu segurava os presentes dos meus afilhados, que eu estava indo entregar. E na outra mão dele, meu telefone. Comecei a olhar ele nos olhos, não gritei e ninguém passou para me ajudar. Comecei a imaginar por que um garoto, que deveria estar brincando ou praticando esporte estaria naquela situação. De repente me bateu uma revolta. O que o governo estaria fazendo naquela...